Prefácio – Quando ficamos indecisos quanto a alguma coisa que temos por fazer, devemos propor-nos, antes de tudo, as seguintes questões:
1º) O que pretendo fazer pode causar algum prejuízo a outra pessoa?
2º) Pode ser útil a alguém?
3º) Se alguém fizesse o mesmo para mim, eu ficaria satisfeito?
Se o que temos de fazer só interessa a nós mesmos, é conveniente pesar as vantagens e desvantagens pessoais que nos pode advir.
Se interessar a outros, e se fazendo bem a um pode resultar em mal para outro, é igualmente de conveniência pesar as vantagens e desvantagens.
Afinal, mesmo para as melhores coisas, é necessário considerar a oportunidade e as circunstâncias, porquanto uma coisa boa por si mesma pode dar maus resultados em mãos inábeis, ou se não for conduzida com prudência e circunspeção. Em todo caso, pode-se sempre pedir a assistência dos Espíritos protetores, lembrando-nos desta máxima de sabedoria:
Na dúvida, abstém-te! (Cap. XXVIII, nº 38)
Prece – Em nome de Deus Todo-Poderoso, vós, Bons Espíritos que me protegeis, inspirai-me a melhor decisão a tomar, na incerteza em que me encontro.
Dirigi o meu pensamento para o bem, e desviai a influência dos que tentam enganar-me.
O Evangelho Segundo o Espiritismo;
por Allan Kardec – tradução de José Herculano Pires.
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