Conduta Mediúnica

Existem muitos médiuns que acham que é só dentro do Centro Espírita que eles exercem a sua mediunidade. Grande engano, meus Irmãos! Somos médiuns durante as 24 horas do dia.

Os Espíritos sofredores são muitos. Somos assediados a todo momento por eles: em casa, no trabalho, na rua, em todos os lugares. Muitas vezes, com uma simples oração, mentalmente poderemos aliviar-lhes o coração. O médium é um farol no escuro do oceano, e é por essa luz, que muitas vezes, os sofredores são atraídos. Daí a importância do medianeiro estar sempre atento e vigilante. É fundamental lembrar-se do “orai e vigiai” que Jesus tanto nos ensinou.

O Plano Maior, em certos casos, autoriza as Entidades que foram doutrinadas durante os trabalhos mediúnicos na Centro Espírita, a acompanharem os médiuns e, ficarem com eles por um determinado tempo, para observarem e verificarem se tudo aquilo que falam dentro do Centro, eles realmente praticam no seu dia a dia?

Portanto, é muito importante que busquemos, a todo instante, o nosso aprimoramento moral e o nosso estudo constante.

Aquele que não deseja educar-se, não serve para servir. E a Doutrina Espírita é bem clara nesse aspecto: “Espíritas, amai-vos, eis o primeiro mandamento e instruí-vos, eis o segundo”

E, aqui, meus queridos Irmãos eu apresento um trabalho, no qual meu maior mérito é a sua organização, de onde extraí textos de livros dos mais diversos autores, com a intenção de incentivar os Espiritas-Cristãos a continuarem a estudar a mediunidade, para que possamos melhor servir ao Plano Espiritual.

Conquistando a mansuetude

Se estamos reencarnados no planeta Terra, é porque ainda temos muitos débitos, muitas correções a serem feitas em nosso interior e com as pessoas que nos rodeiam.

Para isto, há necessidade de muito esforço próprio e a vontade consciente para o crescimento espiritual.

Quanto mais vamos subindo nesta escalada de aprimoramento moral, parece que “provas” são colocadas em nosso caminho para ver se realmente aprendemos a lição. Muitas vezes somos “tentados” para ver se queremos realmente seguir esta vereda.

Nascemos em família, onde muitas vezes, temos problemas de relacionamento com determinadas pessoas; em nosso ambiente de trabalho, há um clima de competição com a pura intenção de aumentar a produção da empresa; na rua, estamos sujeitos aos imprevistos do transito tumultuado e violento; e muitas vezes, nós entramos em sintonia com essas vibrações e ficamos totalmente desequilibrados, tendo, a partir daí, um comportamento nada condizente com tudo aquilo que estudamos, e que foi pregado pelo Cristo.

Geralmente reclamamos que as pessoas não nos entendem por mais benfeitorias que lhes fazemos, contudo, Deus as colocou em nosso caminho para que possamos aceitá-las e aprender a arte do convívio em harmonia, não criticando, não culpando, não revidando, incentivando, perdoando, e resignando, para que sejamos humildes e Caridosos.

Quando alguém lhe desferir alguma injúria, uma ofensa ou um ato de desamor, ore por ela, e a imagine envolta em luz, intuindo-a à prática de atos de Amor e Solidariedade. Daí veremos, através desta prática constante, que uma Paz interior irá brotar dentro de nós. Sentiremo-nos mais leves e conquistando a nossa mansuetude.”

O médium deve sempre perdoar

A mediunidade tem muitas glórias a oferecer, mas não as glórias do mundo terreno.

O íntimo contentamento que provém dela é o de podermos ser caridosos sem ostentação e vislumbres.

Adverte-nos o bom senso de que o silencio é o melhor ambiente para o esquecimento do mal.

O médium que for vítima da maledicência não deve remoer ressentimentos, para não entrar na faixa do perseguidor.

Quando oprimido e perseguido, deve procurar no Evangelho os bons exemplos: Quando alguém bater em tua face, oferece-lhe também a outra.

Quando o médium for ferido em sua sensibilidade, deve preparar-se novamente para outras etapas, pois quando estas vierem, já estará firme para o esquecimento de todas as ofensas. Eis aí o perdão que liberta todas as tentações que têm origem nas sombras. 

Não devemos perder a fé, porque a confiança nos poderes de Deus nos torna maiores diante de todas as investidas do mal e nos fortalece para que consigamos livrarmo-nos das emboscadas dos adversários da Luz.

Nas edificações espirituais ligadas a área mediúnica, alguns requisitos são exigidos:

— disciplina e confiança em Deus;

— constância na execução das tarefas;

— aquisição contínua de novos conhecimentos.

— Esforço demanda tempo, realização não se improvisa.

— O obreiro da mediunidade não deve almejar realização superiores de um dia para outro, nem fenômenos que vislumbram e encantam.

— É fundamental educar a alma, corrigir a mente, para que o coração se esclareça.

Passividade na obra: DIVERSIDADE DE CARISMAS

Herminio C. Miranda nos relata que existem Centros Espíritas que impõem um rígido padrão de comportamento mediúnico, e muitas vezes, “regras” inibidoras: o médium tem que ficar imóvel, olhos fechados, mãos juntas e abandonadas sobre a mesa, manter o tom de voz sereno (sem elevação, nenhuma forma de movimentação do corpo, dos membros e da cabeça. 

Hermínio Miranda acha que deve haver uma certa naturalidade e espontaneidade na manifestação, afinal, o médium não é nenhum robô, que filtra sentimentos e emoções da Entidade comunicante. 

E nos relata ainda: E, permitindo que o Espírito manifestante pudesse expressar-se convenientemente, dizer enfim ao que veio e expor sua situação a fim de que pudesse ser atendido ou, pelo menos, compreendido nos seus propósitos.

Se ele vem indignado por alguma razão e isto é quase que a norma em trabalhos dessa natureza - como obrigá-lo a falar serenamente, com voz educada, em tom frio e controlado? 

Somos nós, encarnados, capazes de tal proeza? 

Não elevamos a voz e mudamos o tom nos momentos de irritação e paciência? 

Como exigir procedimento diferente do manifestante e do médium? 

Afinal de contas, se a manifestação ficar contida na rigidez de tais parâmetros, acaba inibida e se torna inexpressiva, quando não inautêntica de tão deformada. Em tais situações é como se o médium ficasse na posição de mero assistente de uma cena de exaltação e a descrevesse friamente, em voz monótona e emocionalmente distante dos problemas que lhe são trazidos. 

É preciso considerar, no entanto, que ali está uma pessoa angustiada por pressões intimas das mais graves e aflitivas, muitas vezes em real estado de desespero, que vem em busca de socorro para seus problemas, ainda que não o admita conscientemente. 

Não é uma vaga e despersonalizada Entidade, urna abstração mas um Espírito que se manifesta. É um Ser humano vivo, sofrido, desarvorado, que está precisando falar com alguém que o ouça, que sinta seu problema pessoal, que o ajude a sair da crise, por alguns momentos, o abrigo de um coração fraterno, O médium frio e com todos os freios aplicados, tal manifestação não consegue transmitir a angústia que vai naquela alma. 

É um bloco de gelo através do qual não circulam as emoções do manifestante, a pungência de seu apelo, a ânsia que ele experimenta em busca de amor e compreensão. Nenhum problema é maior, - naquele instante, para o manifestante do que o seu, nenhuma dor mais aguda do que a sua.

A manifestação deve realmente ser disciplinada sem grandes ruídos, sem palavras descontroladas e de baixo calão, mas deve, além de tudo, ser feita com naturalidade e espontaneidade, dando oportunidade para a Entidade manifestar o seu lado psicológico e emocional.

Teoria e prática

“Tanto os livros da Codificação Espírita, como os demais autores responsáveis, insistem em algumas constantes que não podem ser desatendidas, sem grave prejuízo para o trabalho mediúnico que se programa: a primeira delas é o estudo teórico constante das questões pertinentes, em paralelo, com experimentação.

Em seu livro “The Univerty of Spiritualism”, Harry Boddington, é incisivo neste ponto ao escrever: “Tais considerações demonstram a insensatez de tentar, primeiro, desenvolver a mediunidade e, depois estudar o ABC do assunto (-) - 

A recusa do estudo prévio do assunto nasce da tola noção de que a mente muito cultivada é um empecilho à manifestação dos Espíritos Essa gente diz candidamente que jamais lê coisa alguma. É esta teimosa ignorância que mantém o baixo conceito do Espiritismo”.

Ressaltando que o livro se destina ao contexto espiritualista inglês e tem mais de 100 anos de publicação é preciso admitir que ele não deixa de ter fortes razões para assim enfatizar este aspecto. Mesmo porque, como assinala mais adiante, o trato com os Espíritos demonstra precisamente o contrário do que pensam os despreparados manipuladores da mediunidade: quanto melhor o cérebro, melhor o instrumento mediúnico.

Isto porque os Espíritos manifestantes trabalham de preferência com o material armazenado no inconsciente do médium, ou seja, com os recursos que ele possui e que coloca à disposição do manifestante. Quanto melhor a qualidade e a variedade dos conhecimentos do médium, mais fácil e de melhor nível serão as comunicações.

O que leva a complicação e até obsessões graves é entregar-se cegamente à experimentação sem apoio, sem orientações e sem estudo.

Muitos afirmam, orgulhosamente, que não precisam estudar porque aprendem com os próprios Espíritos. Não é bem assim. Sem dúvida, o prolongado e disciplinado intercâmbio com os Espíritos de mais elevada condição evolutiva, como no caso do nosso querido Chico Xavier, contribui de maneira ponderável para o aprimoramento moral e intelectual do médium responsável mas são os Espíritos os primeiros e mais insistentes em recomendar ao médium que leia, estude, observe, medite, pergunte a quem saiba, permaneça vigilante e ore com frequência para manter o que amigos nossos costumam chamar de teto espiritual.“

Disciplina e responsabilidade

O principal obstáculo na fase inicial do treinamento está na ânsia prematura de obter mensagens reveladoras antes de um claro entendimento do processo e de suas dificuldades. Há tarefas no aprendizado que competem nitidamente ao médium realizar e ele não deve sobrecarregar os Espíritos manifestantes, seus Mentores ou Guias com obrigações e esforços de sua responsabilidade pessoal; mesmo porque em geral os primeiros Espíritos que se aproximam de um médium iniciante são os de mais baixa condição, como assinalou os textos confiáveis de Kardec e de seus continuadores.

O médium é que terá de esforçar-se por adotar uma disciplina pessoal que possibilite a aproximação de seus amigos espirituais. (...)

A tarefa do médium é explorar o universo do pensamento. O médium precisa manter desobstruídos os canais psíquicos por onde circulam suas ideias para que por esses mesmos canais e com esse mesmo material psíquico, utilizando-se de sua energia mediúnica, possam os Espíritos igualmente fazer circular suas idéias.

Mediunidade é pois uma transfusão de pensamentos, mesmo quando se trata de energia destinada à produção de efeitos de vez que é o pensamento e a vontade dos Espíritos que as direcionam.

Por outro lado, o médium é um Ser que franqueou o acesso da sua intimidade aos seres invisíveis desencarnados. Se ele adota atitudes de descaso, indiferença e preguiça, estará chamando para sua convivência Espíritos semelhantes.

A mediunidade é um instrumento de trabalho, não para uso e gozo pessoal, mas para servir. (...)

A mediunidade é uma responsabilidade, um compromisso, uma tarefa a realizar. Longe de ser um ônus insuportável, é um privilégio concedido para servir ao próximo e, consequentemente, importante fator de aceleramento do nosso próprio ritmo evolutivo.

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O médium precisa aprender também a dominar seus impulsos emocionais, a fim de que a mensagem que passa por ele, vinda de alguém no Plano Espiritual e destinada a alguém no plano da matéria, não se contamine com as suas próprias paixões e desacertos íntimos. 

Ele terá de ser como o lápis bem apontado, com o grafite na consistência própria, na cor certa, ou o aparelho de som dotado de dispositivos de alta fidelidade para que a boa gravação não seja reproduzida com distorções, zumbidos e estáticas que a tornem irreconhecível. 

Deve se esforçar para que a mesma qualidade de som existente na gravação-fonte seja a que se reproduz nos alto-falantes, com toda a fidelidade e autenticidade possíveis. (...) 

Na mediunidade, não há disputa de campeonatos nem medalhas de ouro ao vencedor, porque não há vencedores, no sentido de que um médium possa suplantar outros. 

Na mediunidade, ganha aquele que serve na obscuridade, modestamente, com devotamento e honestidade. Quando ouço falar que alguém é um “grande médium”, fico logo de pé no freio. Existem grandes médiuns? 

Mediunidade é grandeza? 

Muita gente avalia os médiuns pelos fenômenos espetaculares que podem produzir ou pela ampla variedade de faculdades que exibem. Quanto a mim, não é isso que busco num médium. Ele, ou ela, pode até de dispor de ampla faixa de sensibilidades - que isto não é defeito mas prefiro aquele que, embora dotado de faculdades várias, dedica-se modestamente a uma ou duas, para exercer bem e com dedicação. (...) 

Como instrumento de comunicação o médium tanto pode veicular mensagens aceitáveis e autênticas, como inaceitáveis e falsas, dependendo das condições que oferece. Não deve ser endeusado, no primeiro caso, nem crucificado no segundo. Seria o mesmo que destruir o telefone porque acabamos de receber, por ele, uma notícia falsa, ou elogiá-lo porque acaba de nos trazer uma alegria. 

Ao mesmo tempo, não há como perder de vista o fato de que o médium é um Ser humano, que pode falhar por ser endeusado, e pode embotar-se ou perder-se quando, em vez de socorrido, for arrasado porque a sua comunicação é considerado inaceitável.

A posição do médium A mediunidade é dom generalizado em todas as criaturas a espera de educação e disciplina. Sem certas regras orientadas pelo Cristo, ela é apenas um instrumento de satisfação pessoal ou meio de vida na pauta dos negócios... 

A posição do sensitivo ante sua mediunidade é que sua língua deve perder a força de ferir, suas mãos a força de revidar e suas idéias a força de contrariar as Leis de Deus. Todos os médiuns são testados por meios variados. Por onde que não se espera é que o inimigo chega. 

O defeito que insistimos em apontar nos outros é o que temos com mais saliência. Se tiveres que chorar por alguém que errou, chora por ti mesmo. Se tiveres que alterar a voz com irmãos que julgaste incursos em erro, altera a voz contigo mesmo. 

Se tiveres de anunciar alguma virtude que não possuis, fala das qualidades dos companheiros e dos esforços que eles fazem para melhorar. A posição do médium no lugar em que for chamado a trabalhar é a de servir de instrumento para o bem em todas as direções da vida... 

Quando vamos trabalhar na caridade, recebemos de Deus uma cota de luz divina, mas não podemos esquecer que tal cota é para ser doada, e se ela transforma fielmente no que nós desejamos que ela seja, torna-se uma carta com endereço certo. Eis a posição do médium diante da consciência.

Educação Mediúnica

— Médium algum se perderá nas vielas do desequilíbrio se estabelecer para si mesmo um programa de renovação. Exercício e renúncia. Muita paciência ante as incompreensões que lhe surgem no caminho. Capacidade de perdoar, por maior que seja a ofensa. 

— O jugo é suave e o fardo é leve para o companheiro da mediunidade que se apoie no estudo, no trabalho, na oração constante, na humildade. 

— Médiuns sérios atraem Espíritos sérios; médiuns levianos atraem Espíritos levianos. O medianeiro que se não ajusta aos princípios morais pode ser vitimado pela ação do mundo espiritual inferior.

— A falta de estudo, evangélico e doutrinário constitui sério escolho na prática da mediunidade. O médium deve ler, estudar, refletir, assimilar e viver as edificantes lições do Evangelho e do Espiritismo, a fim de que possa oferecer aos Espíritos comunicantes os elementos necessários a uma proveitosa comunicação. O médium estudioso, além disso, é instrumento dócil, maleável, acessível. Tem sempre uma boa roupagem para vestir a idéias a ele transmitidas. O que não estuda, nem se renova, cria dificuldades à transmissão da mensagem, favorecendo a desconexão. 

— A educação mediúnica, por sinônimo de desenvolvimento mediúnico, deve ser iniciada no devido tempo, na época apropriada, isto é, ao se verificar a espontânea eclosão da faculdade. Não devemos “querer” o desenvolvimento mediúnico, mas “amparar” a faculdade que surge, pelo estudo e pelo trabalho, pela oração e pela prática do bem. Forçar a eclosão da mediunidade, ou o seu desenvolvimento, significa abrir as portas do animismo, com sérios inconvenientes para o equilíbrio, a segurança e a produtividade do medianeiro. A educação mediúnica deve ser, em qualquer circunstância, espontânea, natural, suave, sem qualquer tipo de violência externa e interna. 

— Educação mediúnica pede tempo e trabalho, estudo e abnegação. Não acontece de um dia para outro. Médium inquieto, apressado em transmitir boas comunicações antes do necessário preparo, é candidato em potencial ao desequilíbrio. 

— O médium disciplinado obterá ótimos frutos em sua tarefa, levando em consideração o seguinte: 

* lugar e hora certos para o trabalho; 

* assiduidade e pontualidade; 

* respeito à codificação e apreço aos Instrutores Espirituais. O médium prudente analisa, examina sugestões dos companheiros encarnados, aceitando-as se justas e sensatas O médium vaidoso comporta-se como dono da verdade. É sistematicamente refratário a advertência e conselhos. A discrição é fator básico para o êxito fluídico conhecer problemas pela mediunidade ou por relatos íntimos e revelá-los, é falta de caridade. 

— A ausência de trabalho é grave escolho da mediunidade, isso porque a ferramenta mediúnica exige utilização constante, ação contínua, não somente pela necessidade de aprimoramento das antenas psíquicas, como também pelo imperativo da conquista do sentimento do amor. 

O trabalho assegura a assistência superior, protege o médium contra o assédio e o domínio de Entidades menos felizes, constroem preciosas amizades nos planos físicos e subjetivos. Harmonia fluídica, amor e confiança, destreza psíquica e apuro vibracional representam o somatório da atividade mediúnica exercida da disciplina do trabalho. 

O hábito da prece O hábito da prece mantém o médium em estado de vigilância, imprescindível ao bom êxito de sua tarefa. Através da oração isolamo-nos das influências negativas, sintonizando-nos com as forças espirituais que iluminam. A prece não nos isenta das provas, mas dá-nos forças para suportá-las. 

Nos momentos de dificuldade e sacrifício, vamos lembrar de orar para Nosso Pai. A oração é um santo remédio para os nossos males. Não é só nas horas de aflição é que devemos recorrer a esse recurso maravilhoso. Ela deve ser feita todos os dias. Pela manhã, agradecendo pelo descanso de nosso corpo físico, e pedir proteção para mais um dia de trabalho aqui na Terra. Ao anoitecer, antes de dormir, agradecendo pelo dia que tivemos, e pedindo para que nosso Espírito possa estar com nossos Amigos Espirituais, buscando novos esclarecimentos para nosso aprimoramento espiritual. 

Lamentamos que muitas pessoas Só recorrem à oração para pedir a conquista de bens materiais. Conquistas essas que são perecíveis com o tempo. Devemos pedir sim, uma boa saúde para o nosso corpo físico, para que possamos ter a força e a energia necessária para cumprir com grande sucesso o que nos foi planejado pelo Plano Espiritual. 

Devemos pedir a proteção os bons conselhos e a inspiração de nossos Guias Protetores para a resolução de nossos problemas em que, por ventura, estejamos atravessando. Mas, devemos orar não só para pedir, mas também para agradecer pelas nossas conquistas do dia a dia e pelas dádivas recebidas. 

Podemos orar para emitir vibrações positivas para daqueles entes queridos que estejam doentes ou em dificuldades. Devemos orar, também, e isto mostra a nossa grandeza e elevação de nossa alma, para os nossos inimigos e por todos aqueles que nos desejam o mal. 

Vamos perdoar-lhes cada ato infeliz e impensado que tenha sido desferido contra nós. Vamos mostrar-lhes o nosso carinho, o nosso Amor, a nossa tolerância e pedir à Deus para que façam rever seus gestos, suas posturas. E que as Entidades Benevolentes possam iluminá-los para a prática de atos mais elevados. Lembrem-se: a oração é uma benção Divina. Podemos recorrer a todos os instantes. 

A oração é um ato de Amor, um elo de ligação entre o Plano Espiritual e o Terreno. Para orar, não há necessidade de palavras decoradas ditas sem nenhum sentimento. Mais valem dez palavras expressas com amor e devoção... 

Muitos falam que não sabem rezar. Basta humildemente, com suas próprias palavras, com uma devoção muito grande, acreditando naquilo que está sendo pedido, ser concretizado.

Vamos lembrar o que o Nosso Mestre Jesus nos disse:

 “Pedi e se vos dará”.

 Acima de tudo, devemos orar com muita fé!

Autor: Rubens Santini

“Informação”: Revista Espírita Mensal - Ano XXXIII N° 387 Dezembro 2008. Publicada pelo Grupo Espírita “Casa do Caminho” - Correspondência: Cx. Postal: 45.307 - Ag. Vl. Mariana/São Paulo (SP)







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