A autoiluminação é um processo de busca silenciosa e complexa, mediante o mergulho no oceano do Eu profundo do Cristo interno, onde o ser humano encontrará a realização pessoal, descobrindo o essencial e compreendendo a futilidade dos fenômenos secundários, que lhe entorpecem o discernimento a desserviço da sua plenitude.
A autoiluminação desenvolve o fulcro divino existente em todos os seres e expande a claridade sublime do amor e da compaixão, da misericórdia e do crescimento interior no rumo da vitória sobre os contingentes de prova e expiação, ensejando a conquista da percepção elevada do destino.
A autoiluminação é conquista paulatina que merece total empenho, conseguida somente através do investimento da reencarnação.
A iluminação é um processo interno, que emerge do ser profundo ao exterior, facultando ao Cristo interno desenvolver todas as aptidões latentes, de forma que se sobreponha aos subterrâneos da mente atual e das emoções, escalando-se e priorizando aquelas que facultam plenitude, conduzindo o ser às regiões ignotas de inefáveis alegrias e venturas.
À medida que a auto-iluminação tem início, o ego esmaece por falta das emulações a que se fixa, embora se duelem nos primeiros tentames, como decorrência do impositivo animal da matéria e a tendência de angelitude que traz em si o Espírito, viajor que é da Eternidade.
A iluminação interior funciona como sendo o objetivo essencial da
reencarnação, que facilita o roteiro para a ação libertadora.
Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino;
Psicografia: Divaldo Franco;
Do livro: Impermanência e imortalidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Agradecemos a sua participação!