Escolas incentivam o voluntariado

"Confira abaixo, o excelente exemplo de alguns Colégios, que não apenas formam homens e mulheres para o mercado de trabalho, mas vão além disso, formando cidadãos humanitários, aptos para contribuírem por um mundo melhor."

Por Mariana Sadeck
Jovens que estudam no ensino médio e estão na correria do pré-vestibular, incentivados pela própria escola, ainda encontram tempo para realizar trabalhos voluntários. Alunos de instituições que estão entre as 20 melhores do Distrito Federal, segundo o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) realizado no ano de 2011, participam periodicamente de projetos de voluntariados que visam ajudar o próximo.
Os alunos do Centro Educacional Sigma participam do Anjos do Sigma. O objetivo é incentivar a vivência no trabalho voluntário, explica o coordenador do projeto, Gabriel Prazeres. A ideia é que os adolescentes trabalhem com todo tipo de público: crianças, idosos e deficientes. É realizada, em média, uma visita por mês a diversas instituições.

Gabriel Prazeres, coordenador do projeto Anjos do Sigma, 
fala um pouco sobre o programa e a sua importância:
 
Para participar das visitas, os alunos passam por treinamentos obrigatórios. “É necessário que eles saibam o que vão fazer nas visitas, eles constroem as dinâmicas”, explica Prazeres.

Alunos que participam do 'Anjos do Sigma' ensaiam 
música para apresentar aos meninos de uma creche:
Renata Araújo participa do Anjos do Sigma/ Foto: Df Solidário
Renata Araújo participa do Anjos do Sigma/ Foto: Df Solidário
Renata Araújo, 17 anos, é aluna da terceira série e participa do Anjos do Sigma desde a primeira. Suas irmãs, que já tinham participado, foram as incentivadoras. “Eu me encontrei, me apaixonei pelo projeto e ele me aproxima de várias pessoas, meus melhores amigos eu fiz aqui”, diz a estudante. Renata também conta que começou a se preocupar mais com os outros e que se tornou mais observadora: “Às vezes a gente reclama tanto, por tão pouco”. O coordenador observou que os alunos que fazem parte do projeto acabam intensificando as relações familiares. “Eles aprendem a dar valor ao que tem”, diz Prazeres.
Veja, abaixo, o depoimento da ex-aluna, Roberta Ferreira:
O projeto Irmão Mais Velho, do colégio Leonardo da Vinci, nasceu da percepção da ONG Aconchego da necessidade de trabalhar a responsabilidade social, direcionada a crianças e adolescentes acolhidos em instituições do Distrito Federal. Ele visa à convivência comunitária de crianças que estão em abrigos com jovens da escola particular, conta a coordenadora do projeto, Estela Argolo (confira aqui o áudio da entrevista) d. Criado no ano de 2008, o Irmão mais Velho acontece a cada 15 dias, aos sábados. A coordenadora afirma que a auto-estima das crianças abrigadas aumentou, e a percepção dos alunos mudou: “Eles antes tinham medo e preconceito”. Cerca de 120 alunos participam do projeto.
O encarregado de tesouraria do Leonardo da Vinci, Viuldê Macedo, começou no projeto profissionalmente e se interessou em ajudar mais. Hoje auxilia a ONG Aconchego nas visitas. Depois de passar por um processo de adoção do sobrinho, ele conta que se viu “entrando de cabeça” no projeto. Macedo também reparou que os alunos que participam do Irmão Mais Velho saem dele mais humildes, com mais simplicidade e sensíveis. “O projeto é fabuloso, ele muda a cabeça da gente, muda a percepção da vida e do que é ser voluntário”, conta Macedo.
Paula Barbirato, 16 anos, é aluna da 2ª série e integra o projeta há um ano. Para ela, ser “irmã mais velha” é poder compartilhar a alegria com as crianças. Ela conta que ficou mais carinhosa e aprendeu a doar mais de si desde que teve vivência com as crianças do abrigo.


Veja o depoimento de alguns alunos participantes do "Irmão Mais Velho":

Fonte:https://dfsolidario.wordpress.com



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Agradecemos a sua participação!